sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Poemas - São Martinho

Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete.



Tem casca bem guardada
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em Novembro nos vem ver.



O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.



Dia 11 de Novembro
É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.



É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.



Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada



Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.






LADAINHA
Arre burrinho
Para S. Martinho
Carregadinho de pão e vinho.
Arre burrinho para São Tome
Carregadinho de água-pé.
Arre burrinho para Rio de Mouro
Carregadinho de pão e ouro.

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